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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ERIC CLAPTON


Eric Patrick Clapton nasceu no dia 30/03/1945 na Inglaterra. Ganhou sua primeira guitarra aos 13 anos e se interessou pelo Blues americano de artistas como Robert Johnson e Muddy Watters. Foi convidado pelo guitarrista Tom McGuiness para formar sua primeira banda, o “The Roosters”. O grupo fez algumas apresentações em 1963, tocando ao redor de Richmond, e após isso, os dois se juntam ao “The Engineers”, que também não foi muito longe. O reconhecimento de Clapton só começou quando entrou no “Yardbirds”, banda inglesa de grande influência que teve o mérito de reunir três dos maiores guitarristas de todos os tempos em sua formação: Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page. Apesar do sucesso que o grupo fazia, Clapton não admitia abandonar o Blues e, em sua opinião, o Yardbirds estava seguindo uma direção muito pop. Sai do grupo em 1965, quando John Mayall convida-o a juntar-se à sua banda, os “Bluesbreakers”. Gravam o álbum “Bluesbreaker”, mas o relacionamento com Mayall não era dos melhores e Clapton deixa o grupo pouco tempo depois. Em 1966, forma o “Cream” com o baixista Jack Bruce e o baterista Ginger Baker. Com a gravação de 3 álbuns (“Fresh Cream”, “Disraeli Gears”, e “Wheels Of Fire”) e muitos shows em terras norte americanas, o Cream atingiu enorme sucesso e Eric Clapton já era tido como um dos melhores guitarristas da história. A banda se separa no fim de 1968 com mais brigas e discussões entre os integrantes. Forma o “Blind Faith” com Steve Winwood, Ginger Baker e Rick Grech, que durou só um disco e não foi muito bem sucedido. Clapton e George Harrison gravam os solos de “While My guitar Gently Weeps”, do álbum branco dos Beatles, e iniciam um triângulo amoroso com a mulher de Harrison. Um álbum ao vivo da turnê com Delaney & Bonnie é lançado em 1970 e no mesmo ano saiu o primeiro álbum solo do guitarrista. Juntamente com dissidentes da banda forma o “Derek and The Dominos”, com quem lançou um de seus maiores sucessos,“Layla”, uma declaração explícita à esposa de George Harrison. Participou ainda da banda de Duane Allman (que mais tarde fundaria os Allman Brothers). Problemas pessoais e conflitos emocionais no início da década de 70 levaram Clapton a se afundar cada vez mais no vício em heroína e álcool. O guitarrista fica vários anos longe na mídia, tentando se recuperar em clínicas para dependentes químicos. Em 1974, Clapton volta com o reggae “I Shot The Sheriff”, tornando-se o responsável pelo lançamento de Bob Marley nas paradas de todo o mundo. Inicia assim uma boa fase musical que rendeu também o clássico “Cocaine”, em 1978. Durante a década de 80 a aceitação por parte do público foi crescente. Em 1990 Clapton ganhou seu primeiro Grammy com a música “Bad Love”. No ano de 1991, o filho Conor, de 4 anos, nascido de um relacionamento extra-conjugal, caiu do apartamento onde morava com a mãe e faleceu. Esse triste episódio foi registrado na canção “Tears In Heaven” que o guitarrista dedicou ao filho. A música, além de expressar toda a tristeza de Clapton, tornou-se o maior sucesso de toda a sua carreira e teria seu lançamento no álbum “Unplugged”. O disco acústico foi um sucesso absoluto e ganhou dezenas de prêmios, inclusive 6 Grammys. “Unplugged” marcou ainda uma volta de Clapton às suas raízes de blues, que teria seqüência com o álbum “From The Craddle”, apenas de canções tradicionais, num tributo aos clássicos que o influenciaram. Em 1998, Clapton lançou “Pilgrim”, o primeiro álbum com material inédito em nove anos. Nesse álbum, Clapton fala sobre todos os dramas pessoais como a falta do pai, a morte do filho querido, os vícios e o amor perdido, além de revelar um profundo amadurecimento como cantor. Em 2000, juntou-se a B.B. King para o lançamento de “Riding whit the King”, álbum muito bem recebido por todos. No ano seguinte, lança o diversificado “Reptile”. A turnê desse disco passou pelo Brasil, nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, onde Clapton tocou no estádio do Pacaembu. Aproveitando a boa fase, grava um álbum ao vivo e, em 2004, coloca nas lojas “Me and Mr. Johnson”, que traz versões de músicas de Robert Johnson. Em 2005 lança “Back Home” e, no ao seguinte, “Road To Escondido”, este em parceria com JJ Cale.

3 comentários:

Leonardo Ferreira disse...

Blues!!!

Simplesmente amo

ISSO SIM É MÚSICA

E Eric Clapton devia ser beatificado pelos deuses da música

Leonardo Ferreira disse...

Isso sim é Música!!!

Eric Clapton lenda viva do Blues

ótimo blog!

Luiz Marconi disse...

sem palavras né velho, perde pra muitos em velocidade , mas em técnica ele é o rei.

cocaineeeeeeeeeee