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quarta-feira, 29 de abril de 2009

ZIZI POSSI


Maria Izildinha Possi (São Paulo, 28 de março de 1956), mais conhecida como Zizi Possi.
Paulistana do bairro do Brás, típico reduto de imigrantes italianos, estudou piano e canto na infância e mudou-se para Salvador aos dezessete anos, onde estudou composição e regência. Após dois anos de curso, abandonou a faculdade e fez teatro com o irmão, o diretor musical José Possi Neto, na mesma época em que participou da montagem do musical Marilyn Miranda. Em um projeto para a prefeitura soteropolitana, trabalhou como musicóloga para crianças — filhos de prostitutas no Pelourinho —, gravou jingles comerciais e participou de especiais da televisão local, além de trabalhar como tradutora, transferindo-se posteriormente para o Rio de Janeiro.
A convite do então diretor artístico Roberto Menescal, Zizi assinou contrato com a gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. O primeiro LP gravado foi Flor do Mal (1978) e o primeiro grande sucesso foi a canção Pedaço de Mim, gravada para um disco de Chico Buarque, autor da canção, que também dá título ao segundo álbum, datado de 1979, no qual outras duas canções se destacariam: Nunca e Luz e mistério.
Paralelamente ao lançamento do disco e espetáculo Um Minuto Além (1981), ganhou o primeiro prêmio, de cantora-revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Dê um Rolê (1984) e Amor e Música (1987). Os discos nesta época tinham uma linha mais comercial, principalmente de canções para trilha sonora de telenovelas e atendendo a tendências mercadológicas.
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Zizi integrou o grupo seleto de intérpretes que viajaram o país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma platéia de mais de duzentas mil pessoas. Zizi interpretou a canção-tema O Grande Circo Místico, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
Em 1989 lançou aquele que é considerado por muitos, inclusive pela própria Zizi, como um dos melhores discos: Estrebucha Baby — trabalho que marcou o afastamento do padrão comercial radiofônico da época, recebido com frieza e que foi um fracasso comercial. Neste disco também se definiu a saída da gravadora (cujo diretor artístico na época, hoje dono de padaria, a demite por não vender discos o suficiente), o fim do casamento e o retorno à cidade natal.
O espetáculo temático Sobre Todas as Coisas permaneceu em cartaz por dois anos e o repertório deste reunia canções consagradas entre outras do repertório do disco anterior. O grande sucesso deste acabou por originar o álbum homônimo, lançado em 1991 pela pequena gravadora Eldorado, em formato acústico, acompanhada por Marcos Suzano (percussão), o multiinstrumentista Lui Coimbra (violoncelo, alternando-se com violão e charango), Jether Garotti Júnior e as participações especiais de Alex Meireles e Pier Francesco Maestrini (piano). Esta idéia soou como inusitada, surpreendente e inovadora à época.
O CD, relançado em 2006 com uma tiragem limitada de mil cópias, foi um sucesso instantâneo - apesar de não veiculado pela imprensa, pois representou, esteticamente, uma mudança radical e vendeu mais que os discos que ela fizera até então. De quebra, concorrendo com Marisa Monte e Leny Andrade, por esse álbum Zizi ganhou dois prêmios: o extinto Prêmio Sharp (atual Prêmio Tim de Música) e pela APCA, de melhor cantora e melhor CD de MPB em 1991. Sobre Todas as Coisas foi reconhecido posteriormente como um divisor de águas na carreira. Devido ao afastamento da linha comercial e a transferência para essa gravadora independente onde conquistou maior liberdade na escolha do repertório, os trabalhos estavam desacreditados e com baixa expectativa de venda, mas a vendagem surpreendeu e o disco foi muito elogiado pela crítica especializada, onde explorou influências mais densas e teatrais, enquanto o subseqüente era mais leve e jazzístico.
O segundo trabalho nesse caminho foi Valsa Brasileira (1993), lançado desta vez pela independente Velas, fundada por Ivan Lins e o parceiro Vítor Martins. O repertório trouxe regravações de canções pouco conhecidas de compositores consagrados, com destaque para a faixa-título, de autoria da dupla Chico Buarque e Edu Lobo, tal como fizera com a faixa-título do trabalho anterior, também da dupla de compositores. A partir de então, ambas as canções seriam regravadas em voga por toda a MPB.
Com este álbum, que simulou uma incursão pelos arranjos eletrônicos, Zizi ganhou novamente o Prêmio Sharp de melhor disco de MPB, entrando no rol das grandes cantoras deste gênero. Valsa Brasileira também foi muito elogiado pela crítica especializada, devido ao repertório seletivo, cuidados técnicos e arranjos apurados. O espetáculo originado deste disco também obteve relevante sucesso, fugindo ao padrão mercadológico vigente.
A última obra da trilogia acústica é Mais Simples (1996), que marca o retorno à mesma gravadora multinacional da qual havia saído sete anos antes e o repertório apresentava canções consagradas e pouco conhecidas da MPB e do samba entre outras canções inéditas de compositores novatos e pouco conhecidos. O sucesso de vendagem voltaria quando do lançamento da primeira produção totalmente em uma língua estrangeira, Per Amore (1997), no qual interpretou clássicos da música italiana e garantiu à cantora um disco de ouro, um de platina e um duplo de platina. O maior sucesso do disco foi a faixa-título, originalmente gravada pelo tenor italiano Andrea Bocelli, que fez parte da trilha sonora da novela Por Amor, de Manoel Carlos, impulsionando o repertório, composto basicamente de canções napolitanas pouco comerciais. A idéia da gravação surgiu da comemoração das bodas de ouro dos pais, naquele mesmo ano — e também por ser neta de italianos.
Nessa época, Zizi presenciou a maior diversificação de presenças de gerações nos espetáculos. Recebeu ainda o Troféu Imprensa, na categoria Melhor Cantora do Ano. Prosseguiu com o segundo álbum em italiano, Passione (1998), considerado a continuação do anterior, que lhe garantiu novamente um disco de ouro e de platina. A retomada do repertório brasileiro se deu no álbum subseqüente: Puro Prazer (1999), no qual concretizou um antigo projeto de gravar voz e piano. Tendo como destaque a gravação de Disparada e concorrendo com a artista argentina Mercedes Sosa, uma das cantoras que maior influência exerceu na carreira, Zizi desta vez perdeu o prêmio Grammy Latino, em três categorias, para a colombiana Shakira. O repertório trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas inéditas na voz, comemorando os dez anos de parceria entre a cantora e o pianista Jetther Garotti Júnior.
Em 2001, a fórmula dá sinais de cansaço. A pedido de Marcelo Castelo Branco, presidente da Universal Music, lançou Bossa, onde recriou canções nacionais e internacionais, de outros gêneros neste estilo. O disco foi um fracasso comercial e era um pretexto mercadológico da gravadora — cujo título, apesar de remeter à bossa nova, pouco ou nada tinha a ver com o movimento. Isso causou uma crise particular com a gravadora, muito alerdeada na imprensa, o que levou a cantora a desistir definitivamente de longos contratos com gravadoras. Em decorrência de problemas pessoais, Zizi entra em um processo de depressão, que dura aproximadamente três anos.
Em 2002, a Universal Music lançou a caixa tripla Três vezes Zizi, trazendo os discos em italiano e ainda Puro Prazer, devido ao total de um milhão de cópias que os três venderam em conjunto. Nesse mesmo ano, a gravadora relançou os discos gravados na primeira fase, através da série Tudo e foi premiada na Itália em 2003 no Prêmio Carosone Internazionale. O retorno à mídia se deu com o lançamento daquele que foi o trabalho mais recente da carreira: Para Inglês ver e Ouvir (2005) que contém clássicos da música internacional, norte-americana e inglesa. O projeto, surgido através do repertório preparado pela cantora para atender ao convite da respeitada casa paulistana de espetáculos noturnos Bourbon Street, foi gravado no Teatro Frei Caneca, também em São Paulo. Entre os méritos este conta ser o primeiro disco ao vivo lançado em 27 anos de carreira, o primeiro em inglês e o segundo DVD lançado, após Per Amore (originalmente lançado em VHS em 1998).
Ao longo da carreira Zizi se consagrou como cantora popular através dos sucessos como: Nunca, Luz e mistério, Meu amigo meu herói, Caminhos do sol, Engraçadinha, Eu velejava em você, O amor vem pra cada um, Dê um rolê, Luiza, Perigo, Esquece e vem, Noite, A paz e principalmente Asa morena. Esta última, do disco homônimo lançado em 1982, foi um sucesso radiofônico e comercial.
Ex-mulher do produtor musical Líber Gadelha (fundador da gravadora independente Indie Records em 1997) é mãe da cantora Luiza Possi, nascida em 26 de junho de 1984 na capital fluminense.

FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO EM PARIS


Trinta filmes de todos os gêneros estão no programa do 11º Festival do Cinema Brasileiro de Paris, que, de 29 de abril a 12 de maio, convida os espectadores a uma viagem pela cinematografia do Brasil e celebra o os cinquenta anos da bossa nova.

Organizado pela associação Jangada, o Festival tem como objetivo promover o cinema brasileiro na França.

Esta edição é realizada em um famoso cinema, o Latina, recentemente revitalizado com o nome de Novo Latina, nome bem apropriado, já que há mais de duas décadas o local é dedicado à descoberta e à promoção das obras cinematográficas dos países latinos na capital francesa.

"Romance" de Guel Arraes abrirá o festival, cuja primeira semana será dedicada aos filmes de ficção, com oito longa-metragens em competição e quatro fora de concurso.

A segunda semana será dedicada aos documentários, com cerca de vinte obras programadas.


Bossa nova



Em ocasião do aniversário de cinquenta anos do nascimento da bossa nova, as duas mostras dedicam um amplo espaço a esse estilo musical emblemático do Brasil.

O Festival apresentará três documentários que narram sua história ou a de seus mais conhecidos nomes: "Coisa mais linda - Histórias e casos da bossa nova", de Paulo Thiago. "A casa do Tom, mundo, monde, mondo", de Ana Jobim, e "Vinícius", de Miguel Faria Jr.

A bossa também estará presente na competição de filmes de ficção em obras como "Os desafinados", de Walter Lima Jr, uma crônica do Brasil dos anos 60 e 70 através da história dos músicos de um grupo de bossa nova, ou "Chega de saudade", de Laís Bodanzky, que conta as histórias de um salão de baile de São Paulo que serve de ponto de encontro para homens e mulheres que dançam para fugir da solidão.

"Feliz Natal", de Selton Mello, "Meu nome não é Johnny", de Mauro Lima, "Se nada mais der certo", de José Eduardo Belmonte, "Um romance de geração", de David França Mendes, "Todo mundo tem problemas sexuais", de Domingos Oliveira, e "Verônica", de Maurício Farias, completam a seleção em competição.

"Palavra (en)cantada", de Helena Solberg, terá no dia 12 de maio a honra de encerrar o Festival, no qual a música será também a protagonista principal com a participação de grandes músicos e cantores brasileiros.

domingo, 26 de abril de 2009

CRY ME A RIVER - DOWNLOAD


Cry Me a River, gravação de Susan Boyle em 1999, em uma tiragem minima de 1000 exemplares de um cd...vale a pena ouvir sua bela voz

SUSAN BOYLE - CRY ME A RIVER
Ah essa versão não é a do Justin Timberlake...esqueci de avisar...é uma música muito bonita antiga, não do Justin...rsrs

sábado, 25 de abril de 2009

SUSAN BOYLE DE VISUAL NOVO


Fenômeno na Tv, nas páginas dos jornais e na internet, onde foi vista mais de cem milhões de vezes, Susan Boyle declarou que não quer mudar de visual. “Há algo errado em parecer Susan Boyle?”, questionou a escocesa desempregada, de 47 anos. Apesar disso, ela tem sido vista mais arrumada nos últimos dias.
Já apareceu com um vestido florido lilás, e agora foi flagrada com salto alto e jaqueta de couro. Até a cor do cabelo de Boyle parece ter mudado, e a cantora vem desfilando madeixas mais castanhas, sem os fios grisalhos de antes.
Boyle virou assunto no mundo todo ao participar do reality show “Britain’s got talent”. Com idade mais avançada do que a média dos competidores e fora dos padrões de beleza, ela foi motivo de chacota ao pisar no palco. No entanto, deixou todos boquiabertos ao soltar a encantadora voz, apresentando “I dreamed a dream”, do musical “Les Misárables”.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

DIA NACIONAL DO CHORO


Vinte e três de abril, Dia de São Jorge, é também o Dia Nacional do Choro. Comemorada desde o ano 2000, a data homenageia o nascimento do carioca Pixinguinha, um dos grandes mestres da música brasileira. De acordo com os biógrafos Marília Trindade e Arthur de Oliveira, a certidão de batismo do músico atesta o ano de 1897 como a data correta de seu nascimento – nesta quarta (23) ele faria, portanto, 112 anos.
Ainda na infância, Alfredo da Rocha Vianna recebeu de uma prima o apelido de Pizindim ou Pizinguim, que significa “menino bom”. Em outra hipótes, a alcunha seria uma corruptela de “bexiguinha”, já que quando criança ele teve a face marcada por varíola. Após várias transformações, ele se tornou Pixinguinha, nome com o qual fez carreira e ficou conhecido por todo o país.
O músico morreu em 1973 de problemas cardíacos, quando seria padrinho de um batizado, em pleno domingo de carnaval (17 de fevereiro), no mesmo momento em que a famosa Banda de Ipanema começava a desfilar. Ele deixou um legado de inúmeros clássicos, com arranjos e interpretações ímpares, entre eles “Carinhoso”, “Ingênuo” e “Lamento”.
Segundo informações do “Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira”, sua mãe casou-se duas vezes e teve um total de 14 filhos. Alguns deles seguiram carreira musical e levaram Pixinguinha junto: seus irmãos Léo e Henrique o ensinaram a tocar cavaquinho, e em pouco tempo ele já acompanhava o pai nos bailes.
Por volta de 1908, compôs sua primeira música, “Lata de leite”. Em 1911, começou sua trajetória artística apresentando-se no carnaval como integrante da orquestra do grupo carnavalesco Filhas da Jandira, no qual o diretor de harmonia era o seu professor, Irineu de Almeida.
Durante sua vida Pixinguinha recebeu cerca de 40 troféus e colocou o choro definitivamente entre os gêneros da música popular, mas morreu na pobreza.
E em tributo ao nosso mestre Pixinguinha, uma homegem de Paulinho da Viola e Marisa Monte

quarta-feira, 22 de abril de 2009

BOCELLI REUNE 25 MIL EM SÃO PAULO

Foi uma tarde fria e chuvosa ontem dia 21 de abril, feriadão em sampa.
Apesar desse fator, cerca de 25 mil pessoas foram aproveitar o feriado para assistir o show do tenor italiano Andrea Bocelli, no Paque da Independência, Zona Sul de São Paulo. A apresentação teve início lá pras 16 horas e teve termino as 17:30, foi gratuita.
O Cantor foi acompanhado pela Orquestra Sinfônica do Paraná, o coro Philarmonia, a Soprano Olivia Gorra, o baritono Gianfranco Montresor, o flautista Andrea Griminelli, a cantora Ivete Sangalo, o Cantor Toquinho e a regência do maestro Eugene Kohn.
Desde cedo, havia fiila na entrada no parque, foi uma superlotação de pessoas querendo ver ele.
Eu que fui no show, confesso que deixou a desejar na organização do show, porque houve muita bagunça na hora da entrada. Outra coisa também que me deixou chateado é que muitas pessoas queriam mais ver a Ivete do que o Bocelli, eu até ouvi uma mulher falando, É O PAVAROTTI QUE VAI CANTAR? achei uma situação feia, simplesmente quando Ivete saiu do palco e algumas pessoas começaram a ir embora, mas o show compensou tudo isso, apesar dos pesares, a voz dele soou por todo o parque como um canto angelical, foi lindo.
A abertura foi da famosa música, LA DONNA E MOBILLE, passou por árias e canções famosas de grandes compostirores. Passou por TORNA A SURRIENTO, VIENI SUL MAR, GRANADA e outros cancioneiros italianos. Também passou por famosas como NESSUN DORMA, TIME TO SAY GOODBYE, FUNICULI FUNICULA, e outras (não lembro mto bem o nome de todas).
O que mais surpreendeu foi a hora em que ele cantou com Toquinho, Aquarela do Brasil (na versao italiana), depois subiu ao palco Ivete Sangalo (para o delirio do fas dela) e eles cantaram Sentado a Beira do Caminho, e Garota de Ipanema.
O show foi sem duvidas inesquecivel para quem estava la. Nunca vamos esquecer isso.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

SUPER MARIO PELA ORQUESTRA EMINENCE


Gente eu achei uma coisa espetacular agora mesmo na net, e nao deixar passar em branco sem divulgar pra todos. É uma orquestra tocando ao vivo o famoso tema do joguinho Super Mario. Vale a pena conferir porque isso sim é música.

domingo, 19 de abril de 2009

DIA NACIONAL DA BOSSA NOVA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (17) a lei que cria o Dia Nacional da Bossa Nova, que passa a ser celebrado no dia 25 de janeiro. A proposta é de autoria do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

A data foi escolhida para homenagear o maior ícone do ritmo musical puramente brasileiro, Antônio Carlos Jobim, o Tom Jobim. A sanção será publicada em edição extra do Diário Oficial nesta sexta-feira.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

JACKSON DO PANDEIRO


Do alto da serra onde fica a cidade de Areia, em plena região do brejo paraibano, avista-se lá embaixo a cidade de Alagoa Grande, com a lagoa que dá nome à cidade brilhando à luz do sol nordestino, como uma colher de prata em cima de uma toalha verde. Pois foi em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, que nasceu José Gomes Filho, que mais tarde viria a se tornar conhecido como Jackson do Pandeiro.

Queria ser sanfoneiro. Mas a sanfona era um instrumento caro, e sendo o pandeiro mais barato, foi esse que recebeu de presente da mãe, Flora Mourão, cantadora de coco, a quem desde cedo o menino ouvia cantar coco, tocando zabumba e ganzá.

Aos 13 anos, com a morte do pai, veio com a mãe e os irmãos morar em Campina Grande, onde começou a trabalhar como entregador de pão, engraxate e pequenos serviços. Na feira de Campina, entre um mandado e outro, assistia aos emboladores de coco e cantadores de viola. Ia muito ao cinema e tomou gosto pelos filmes de faroeste, admirando muito o ator Jack Perry. Nas brincadeiras de mocinho e bandido com os outros garotos, José transformava-se em Jack, nome pelo qual passou a ser conhecido.

Aos dezessete anos, largou o trabalho na padaria para ser baterista no Clube Ipiranga. Em 1939, já formava dupla com José Lacerda, irmão mais velho de Genival Lacerda. Era Jack do Pandeiro.

No o início da década de 40, Jackson foi morar em João Pessoa, onde continuou a tocar nos cabarés, e logo depois na Rádio Tabajara, onde ficou até 1946.

Em 1948 foi para o Recife trabalhar na Rádio Jornal do Comércio Foi aí que o diretor do programa sugeriu que ele trocasse o Jack por Jackson, que era mais sonoro e causava mais efeito quando anunciado ao microfone.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, foi que Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: Sebastiana, de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: Forró em Limoeiro, rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Alburquerque, com quem se casou em 1956 vivendo com ela até 1967. Fizeram uma dupla de sucesso, ele cantando e ela dançando ao seu lado, tendo participado de dezenas de filmes nacionais. A paixão por Almira era tão grande que Jackson chegou a colocar várias músicas no nome dela. Depois doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com O Canto da Ema, Chiclete com Banana, Um a Um e Xote de Copacabana. Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

Músicos que o acompanharam como Dominguinhos e Severo dizem que ele era um grande “sanfoneiro de boca”, o que significa que apesar de não saber tocar o instrumento ele fazia com a boca tudo aquilo que queria que o sanfoneiro executasse no instrumento. O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele.

No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira.

Já com sessenta e três anos, sofrendo de diabetes, ao fazer um show em Santa Cruz de Capibaribe, sentiu-se mal, mas não quis deixar o palco. Já estava enfartado mas continuou cantando, tendo feito ainda mais dois shows nessas condições, apesar do companheiro Severo, que o acompanhou durante anos na sanfona, ter insistido com ele para cancelar os compromissos: ele não permitiu. Indo depois cumprir outros compromissos em Brasília passou mal, tendo desmaiado no aeroporto e sendo transferido para o hospital. Dias depois, faleceu de embolia cerebral, em 10 de julho de 1982.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NUNCA JULGUE UM LIVRO PELA CAPA


http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk

Um assunto muito comentado desde ontem, foi o vídeo da britânica Susan Boyles.
O Isto Sim é Música não poderia deixar de falar sobre o assunto não é mesmo?
Susan Boyle, uma senhora de 47 anos causou um grande espanto em todos ao subir no palco do programa Britain's Got Talent. Muitos julgaram ela só pela aparência, sem saber direito o que havia dentro daquela mulher.
Pouco antes de exibir sua performance, o programa mostrou uma breve entrevista na qual Susan revelou que vivia sozinha com Pebbles, seu gato de 10 anos de idade. Mias: nunca havia sido casada e, pior, nunca havia sido beijada na vida. Sua aparência física certamente não se assemelha ao visual habitual dos participantes frequentadores do programa e muito menos a de popstar's, e o seu jeito simples e levemente atrapalhado fez com que o júri e a audiência aguardassem por um momento supremo de vergonha alheia.
Todos nós antes dela começar a cantar pensamos, NOSSA MEU DEUS, NÃO ACREDITO, ou algo bem semelhante, sendo discretente do que ela era capaz, nós julgamos a aparência dela, o jeitão atrapalhado dela, e pensamos que ela seria apenas um desastre, que seria lembrado como um mico de televisão.
Mas a perfomance de Susan Boyle foi simplesmente arrebatadora, arrancando lágrimas emocionadas, caras de surpresa, aplausos entusiasmados e, ao final, os risos com a dancinha de sua vitória, quando aquela solteirona de quase 50 anos foi merecidamente aclamada pelos jurados do programa, Simon Cowell, Amanda Holde e Pier Morgan.Esta apresentação foi exibida pelo canal inglês ITV no sábado, dia 11 de abril, e assim que caiu na rede tornou-se sucesso imediato, repercutindo em sites como Digg, Reddit e Twitter. Até o presente momento, o vídeo no YouTube alcançou a marca de 2.721.000 visualizações em pouco mais de 48 horas. Pudera: como bem definiu Arnaldo Branco no Twitter, "é a cena da gordinha em Escola do Rock, só que na vida real".
Apenas três dias após sua primeira aparição na TV, Susan Boyle tornou-se uma celebridade mundial graças à internet. Em entrevista concedida ao Daily Mirror, ela revelou detalhes de sua vida pessoal. Caçula de uma família de nove irmãos, Susan nasceu de um parto complicado em que sofreu falta de oxigenação, deixando-a com uma grave sequela: dificuldades de aprendizado. Por conta disso, tornou-se alvo de chacotas e brincadeiras maldosas de outras crianças quando frequentava a escola.
penas três dias após sua primeira aparição na TV, Susan Boyle tornou-se uma celebridade mundial graças à internet. Em entrevista concedida ao Daily Mirror, ela revelou detalhes de sua vida pessoal. Caçula de uma família de nove irmãos, Susan nasceu de um parto complicado em que sofreu falta de oxigenação, deixando-a com uma grave sequela: dificuldades de aprendizado. Por conta disso, tornou-se alvo de chacotas e brincadeiras maldosas de outras crianças quando frequentava a escola.
Susan nunca teve um namorado. Cresceu, envelheceu e teve na música o seu único alento na vida. Porém, com problemas de auto-estima, nunca apostou em seu talento natural. Inscreveu-se, enfim, para participar do Britain's Got Talent dois anos após a morte de Bridget, sua mãe, em 2007. Ela era fã do programa e dizia que, se um dia Susan fizesse sua inscrição no reality show, seria vencedora. Disse Boyle: "Eu nunca acreditei que era boa o suficiente. Foi só após a morte de minha mãe que tomei coragem para fazer minha inscrição. Foram tempos difíceis, sofri de depressão e ansiedade. Mas após a escuridão vem a luz. Queria que minha mãe tivesse orgulho de mim, e a única maneira de fazer isso foi correndo o risco de participar do show".
A esta altura do campeonato, Susan Boyle já nem necessita mais vencer esta edição, cujos resultados deverão ser anunciados em 30 de maio. No domingo de Páscoa, ao chegar para a missa na igreja que frequenta, ela foi aplaudida de pé por todos que estavam no local. Também já foi chamada para conversar com executivos de uma grande gravadora, e certamente fará sucesso.

SUSAN BOYLE - I DREAMED A DREAM

quarta-feira, 15 de abril de 2009

YOUTUBE ORCHESTRA IRÁ ESTREAR HOJE EM NOVA YORK


Uma orquestra internacional formada por cerca de 90 músicos selecionados pelo site de vídeo YouTube se apresentará no Carnegie Hall, em Nova York, nesta quarta-feira (15), depois de três dias de ensaios.

Pessoas de mais de 30 paises, entre eles o Brasil, participaram da seletiva para a orquestra. Os membros da orquestra do youtube ensaiaram para o concerto em suas casas, recebendo liçoes online de alguns dos mais famosos músicos mundiais. Eles só se encontraram pela primeira vez nesta semana. As represantes do Brasil são a mineira LArissa Mattos e a bulgara Irina Kodin, violinista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
"Todo mundo na orquestra tem claramente grande experiência em seus instrumentos", disse Michael Tilson Thomas, o maestro premiado com o Grammy que regerá a apresentação. "Alguns deles são músicos com grande experiência de trabalho conjunto, em música de câmara e orquestral, e outros têm menos experiência", disse o maestro, que dirige a sinfônica de San Francisco. “Alguns deles praticam outras profissões: são físicos, jogadores de pôquer e analistas financeiros."
A apresentação incluirá trabalhos de Gabrieli, Bach, Mozart, Brahms, Villa Lobos e John Cage, bem como a “Internet Symphony No. 1 Eroica'', composta por Tan Dun, o compositor chinês premiado com um Oscar por sua trilha para o filme "O Tigre e o Dragão". "Trata-se de uma forma moderna de um antigo casamento arranjado, intermediada pelo Google e YouTube", disse Dun. "É um sonho realizado."
A orquestra foi montada depois que mais de 3 mil audições on-line foram submetidas em dezembro e janeiro. Jurados de algumas das principais orquestras mundiais reduziram o número a 200 candidatos, e os vencedores foram escolhidos pelos usuários do YouTube, controlado pelo Google.
O canal da YouTube Symphony Orchestra foi assistido mais de 15 milhões de vezes desde seu lançamento em dezembro, por pessoas de mais de 200 países e territórios, informou o YouTube. Um vídeo do concerto estará disponível no YouTube na quinta-feira, em horário ainda não divulgado.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

SELOS E RISADAS

PARA RIRMOS UM POUCO



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SELO


Gente, ganhei um selo do blog http://o-casablanca.blogspot.com/
deeem uma passada la aqueles que apreciam a arte do cinema, eu recomendo.
O selo da vez não tem regrasm so que você repassa para as pessoas qe você lê com prazer.escolhi apenas 8 blogs pra lista não fikr mto grande, o criterio usado por mim, foi o conteudo;

http://avassaladorasrio.blogspot.com/

http://ssofl.blogspot.com/

http://jenyferfotografa.blogspot.com/

http://marcosleitte.blogspot.com/

http://bruh-insana.blogspot.com/

http://tudojuntoemisturadonoliquidificador.blogspot.com/

http://euemeualterego.blogspot.com/

http://diretodeplutao.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de abril de 2009

WHITNEY HOUSTON PROCESSA A MADRASTA


A cantora Whitney Houston, respondeu ao processo apresentado contra ela pela madrasta no final do ano de 2008 com outra denúncia semelhante, na qual a cantora americana acusa Barbara Houston de lhe dever dinheiro.
O processo apresentado pela cantora a um tribunal de Nova Jersey reinvidica o pagamendo de US$ 1,6 milhão e é em resposta a outro aberto pela madrasta da artista em dezembro do ano passado.
No Processo inicial, Barbara Houston acusava a enteada Whitney, de não dispor adequadamente do dinheiro que recebeu do seguro depois da morte do pai da cantora.
Segundo a madrasta, do dinheiro recebido, a cantora deveria ter destinado US$ 723 mil para pagar a hipoteca que o pai tinha em Fort Lee (Nova Jersey,EUA) quando morreu.
Ao contrário, a cantora diz que ela mesma ofereceu um empréstimo ao pai na época para que pudesse comprar essa propriedade, e defende que ainda não recebeu grande parte da soma emprestada e dos juros definidos.
Eu acho que já sei a boa resposta que Whitney poderia dar a ela, assim como ela fez com seu ex, Bobby Brown...

terça-feira, 7 de abril de 2009

NOVO ÁLBUM DOS MUTANTES



O cantor Jorge Ben Jor e o multiinstrumentista Mike Patton, conhecido como o vocalista da banda Faith No More, participam do novo álbum dos Mutantes. A banda está trabalhando atualmente no primeiro disco de inéditas em mais de 30 anos.
Repetindo o feito de 1968, quando deu aos Mutantes a canção "Minha menina", Ben Jor compôs especialmente para a banda paulistana a faixa inédita "O careca". O disco tem ainda sete parcerias de Sérgio Dias com Tom Zé, entre elas "Samba do Fidel", "Anagrama" e "Dois mil e agarrum", que contou com participação de Mike Patton.
A cantora Bia Mendes, que assume nesta nova fase o posto que já foi de Zélia Duncan, assina em parceria com Erasmo Carlos a faixa "Singing the blue"
O guitarrista Sérgio Dias já havia dado pistas de uma possível parceria com Mike Patton no final do ano passado, quando o Mutantes tocou no festival All Tomorrow’s Parties, na Inglaterra.
"O Mike Patton foi um amor e estamos cozinhando alguma participação. Nosso último abraço foi de irmão e de cúmplices da experiência”, escreveu o músico brasileiro em seu blog.
Em abril de 2008, Sérgio Dias apresentou à imprensa a música inédita “Mutantes depois”. Como o nome sugere, a canção fala sobre a nova fase da lendária banda formada nos anos 60 e que contava originalmente com Rita Lee nos vocais.
A nova formação do grupo reúne Bia Mendes - antiga backing vocal que acompanha o grupo desde 1991 - e Fábio Recco nos vocais, além de Dinho Leme (bateria), Simone Sou (percussão), Henrique Peters (teclados, flauta doce e vocais), Vitor Trida (teclados, flautas, viola, cello e vocal) e Vinícius Junqueira (baixo).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PAUL E RINGO TOCARAM JUNTOS


Os dois beatles ainda vivos, Paul McCartney e Ringo Starr, tocaram juntos no sábado (4) a fim de levantar dinheiro para garantir que cerca de um milhão de crianças aprendam uma técnica de meditação que o grupo praticou no auge da fama do grupo beattles.

McCartney recebeu no palco Ringo para uma vibrante interpretação de "With a little help from my friends", no Radio City Music Hall, durante um concerto da Fundação David Lynch, que promove a Meditação Transcendental.

Os Beatles ajudaram a popularizar a meditação em 1967, quando buscaram conselhos espirituais do guru indiano, Maharishi Mahesh Yogi.

McCartney e Ringo tocaram juntos pela última vez em novembro de 2002, no Royal Albert Hall em Londres, num concerto para George Harrison, depois da morte do beatle, aos 58 anos, de câncer.

A fundação do cineasta David Lynch afirma que desde 2005 ofereceu bolsas para mais de cem mil jovens em situação de risco, professores e pais em 30 países para aprender a Meditação Transcendental.



sexta-feira, 3 de abril de 2009

DOWNLOAD - I ASK OF YOU

E voltando com nossos downloads, hoje é a vez de duas vozes inconfundiveis, Pavarotti & Anastacia.
Esse show foi realizado pelo Pavarotti em 2001 para ajudar o Afeganistão, e ele reuniu grandes astros da música nesse ano para cantar com ele, como Sting, Tom Jones, George Benson, Celia Cruz e outros.
Eu acho essa música um dos mais bonitos duetos que ele já gravou, a voz dois meche muito com a gente, e a música sem dúvida é linda. eu recomendo como sempre.
com vocês entao:

I ASK OF YOU - PAVAROTTI & ANASTACIA

quarta-feira, 1 de abril de 2009

QUEEN


Queen foi uma banda de rock integrada por Freddie Mercury (vocal), Brian May (guitarra), Roger Taylor (bateria) e John Deacon (baixo). Foi uma das mais populares bandas inglesas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos, que consideravam a sua música “comercial”, a banda tornou-se a das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.

História

1968-1970
Brian May e Roger Taylor tocavam numa banda chamada Smile, com o vocalista/baixista Tim Staffel. Freddie era colega de quarto de Tim e seguia assiduamente os concertos do grupo. A essa altura, Freddie era vocalista de outras bandas, como os Wreckage ou os Ibex. Para além disso, não tinha qualquer problema em partilhar as suas ideias acerca da direção musical que os Smile deviam tomar.

Tim decidiu então pôr fim à sua carreira nos Smile e juntou-se a uma banda chamada Humpty Bong. Freddie substituiu-o e o grupo começou à procura de um baixista profissional. O primeiro seria Barry Mitchell; só em 1971 o grupo descobriu John Deacon. Com a formação definida, o quarteto estava definitivamanete em marcha, possuidores de uma imagem inovadora, desfazendo regras musicais anteriores, compondo temas de absoluta originalidade, nada, ou bem pouco a ver com o resto do rock daqueles tempos.


Anos 1970
O primeiro álbum da banda, intitulado Queen, foi lançado como uma revolução no Reino Unido, mas não teve o sucesso esperado. Este álbum caracterizou-se por um som pesado, misturando a banda à onda heavy metal que já existia na Inglaterra dó início da década de 1970. Deste álbum, destaca-se a faixa “Keep Yourself Alive”, canção que conseguiu alcançar o Top 40 do Reino Unido.

O segundo álbum, Queen II, já apresentava um som mais melódico, mostrando já a influência que Freddie viria a ter nas composições da banda. Aqui destaca-se a composição “Seven Seas of Rhye”, primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido.

A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, a banda viria a ter os seus álbuns distribuídos pela Trident e EMI, ocasionando assim uma reviravolta na trajetória da banda. Lançado em 1974, o álbum foi o primeiro da banda a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra, e tornou o Queen conhecido dos dois lados do Atlântico. A turné nos EUA foi um sucesso, o que abriu caminho para que a banda pudesse concretizar a sua obra-prima.

Em 1975, o Queen lançou o disco A Night at the Opera, também conhecido entre os fãs como o “White Album” da banda, numa alusão ao disco de mesma altura dos Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de platina, primeiro a vender mais de um milhão de cópias, primeiro a atingir o topo das paradas do Reino Unido e EUA, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da banda: rock pesado com “I’m Love with My Car”; baladas românticas com “Love of My Life” (que foi apresentada por Mercury no Morumbi - São Paulo em 1981 da seguinte forma: “The things that we do for money.” “As coisas que a gente faz por dinheiro.”, e foi cantada por toda a multidão que presenciou esse show maravilhoso) e “You Are my Best Friend”; experimentalismo com “The Prophet’s Song”, e uma canção impossível de se classificar, como “Bohemian Rhapsody”. Esta Opera Rock, quando lançada em 1975, recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a gravadora bancou a apósta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns dos Queen entre os vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua produção e a sua qualidade, iniciando a era do Video-clip e é considerada por muitos o maior classico da história do Rock n’ Roll. Após esse álbum, a banda consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas. Curiosiamente, quando o álbum foi lançado em K7, a canção Bohemian Rhapsody, sua complexidade era tanta que neste ponto a fita ficava transparente; mais, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos dos Queen ou era como parte de um meddley ou colocavam uma gravação nas partes mais complexas.

Em 1976, o álbum seguinte, “A Day at the Races” (ambos uma ironia, por se tratarem de títulos de filmes dos Irmãos Marx), foi mais dirigido pela guitarra de Brian May e pela bateria de Roger Taylor, tendo, portanto, canções mais pesadas, tais como “Tie Your Mother Down” e “White Man”. No entanto, aqui encontramos outra obra-prima vocalística de Freddie Mercury: “Somebody to Love”, uma canção recheada de exageros vocais e complexas passagens vocais, que tornou-se exito imediato e que foi executada excepcionalmente em 1982, no Show Queen On Fire, mais conhecido como Live at the Bowl.
Em 1977, “News of The World” troxe os grandes hits dos estádios da banda, “We Will Rock You” e “We Are the Champions”, além da belíssima “Spread Your Wings”, composta pelo baixista John Deacon. O Queen, embora não tenha sido o primeiro a fazer grandes shows em estádios (mas sim os Beatles), se utilizou muito deles, fazendo shows marcantes (sobretudo se considerarmos que o som era feito exclusivamente pelos quatro integrantes, salvo ajudas de Spike Edney nos últimos shows), que criavam uma relação única com o público, sendo reconhecidos até mesmo pela crítica (alguns consideram os shows feitos pelo Queen em Wembley em 1986 como os melhores shows de rock de todos os tempos, sem falar no estrondoso público de 250 mil pessoas do Rock in Rio).

“Jazz”, o álbum seguinte, de 1978, foi mal-recebido pela crítica, sob a alegação que o álbum pouco tem a ver com Jazz, apesar do instrumental acústico refinadíssimo e a alma nervosa e suave das canções - o que parece ser o motivo do nome, não suas semelhanças formais imediatas com o jazz (como acontecia por exemplo com os álbuns de Led Zeppelin, em que se pode dizer que este tom é muito mais evidente). Jazz também decepcionou a banda com relação à aceitação do público. Apesar disso, obteve alguns sucessos, como “Fat Bottomed Girls” e “Bycicle Race” (esta última, no Estádio de Wimbledon, teve como produção uma volta completa no estádio de dezenas de mulheres nuas em bicicletas, o que causou um certo choque na opinião pública).

Em 1979 lançam “Live Killers”, um álbum duplo gravado ao vivo na sua turné mundial entre Janeiro e Abril. Brian May aparece espetacularmente em “Brighton Rock” chegando a ser mencionado por Eric Clapton como um dos melhores guitarristas no cenário do rock mundial.

Anos 1980
O ano de 1980 marcou uma mudança no som da banda, até então sempre ressaltada nas capas dos seus discos com a frase “No Syntethizers!”. Após o lançamento do álbum ao vivo “Live Killers”, em 1979, os Queen lançaram o álbum “The Game”, o qual demonstrava a intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica. Este álbum foi um sucesso principalmente nos EUA, onde a canção “Another One Bites The Dust”, com sua belíssima linha de baixo, alcançou o topo das paradas de rock, soul e disco. Além dessa canção, o rockabilly “Crazy Little Thing Called Love” tornou-se outro sucesso da banda.

Então, a banda lançou a trilha sonora do filme “Flash Gordon”, em 1980. Este disco, pela primeira vez, representou um grande fiasco da banda, não agradando tanto a crítica quanto os fãs.

Com sua popularidade reduzida na Europa, fortemente impactada pela onda Punk que surgia no Reino Unido, o Queen passou a buscar novos mercados para seu som, iniciando visitas a países fora do eixo EUA-Europa-Japão. Pela primeira vez uma grande banda realizava turnês na América do Sul e África. Na sua primeira passagem pelo Brasil, em 1981, nos doze meses que antecederam o show as rádios de São Paulo só tocavam as canções dos Queen.

O lançamento do disco “Hot Space”, em 1982, foi recebido com indiferença pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda. Neste álbum, temos a primeira participação dos Queen com outro cantor, David Bowie, na faixa “Under Pressure”.

Nessa época, já eram conhecidas as brigas e discussões dos integrantes da banda, com constantes idas e vindas, ameaças de saída, entre outros problemas. Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando assim uma maior distância entre os álbuns.
Após lançar “The Works”, em 1984, o Queen teve no ano seguinte a sua redenção. Convidados a participar do Rock in Rio, verdadeira cidade do Rock construída no Rio de Janeiro, a banda roubou a cena dos espetáculos, tanto pelas excentricidades de seus integrantes quanto pela beleza de suas apresentações ao vivo, realizados para mais de 250 mil pessoas com a tranquilidade de um espetáculo caseiro.

Em 13 de Julho de 1985, o Queen mostrou a todo o mundo sua condição de Estrela do Rock, ao atrair todas as atenções para o show beneficente Live Aid, em prol das vítimas da fome na África.

Em 1986 a banda começou uma turnê de despedida, cujo último espetáculo foi no Estádio de Wembley em Londres. Freddie provocou a platéia de 89 mil pessoas dizendo que havia boatos que a banda estava acabando, mas depois disse que aquilo era mentira, e que o Queen ficaria junto até “todos nós morrermos, tenho certeza disso!”, para a felicidade da multidão. Especula-se que Freddie tenha contraído AIDS naquele ano.

Neste mesmo ano a banda lançou o disco “A Kind of Magic”, contendo a trilha sonora do filme “Highlander”. Este disco trouxe os Queen de volta as paradas de sucesso, com canções bem melhor produzidas como “Who Wants To Live Forever”, “Friends Will be Friends” e “A Kind of Magic”.

E em 1985 foi criada a música One Vision que fez um bom succeso que passou em 1986 a abrir os shows do Queen.

Em 9 de Agosto de 1986 o Queen se apresentou pela última vez em público. Eles não conseguiram o Wembley novamente pois o estádio já estava reservado, então disseram ao empresário Roy Thomas Baker para arrumar qualquer outro lugar. Ele conseguiu agendar um show no Knebworth Park, que teve todos os ingressos vendidos em duas horas; mais de 140 mil fãs se espremeram no parque para vislumbrar o Queen ao vivo pela última vez.

Após este show de despedida, a banda ainda lançaria, em 1989, o disco “The Miracle”, que ficou conhecido pela complexidade de sua capa, então um desafio para os níveis de computação gráfica da época.


Anos 1990
Em 1991 começaram a surgir rumores de que Freddie Mercury estava com AIDS. O cantor negou, mas sabendo da verdade (assim como seus companheiros de banda), ele decidiu gravar um álbum livre de conflitos e diferenças. Este álbum foi Innuendo. Embora sua saúde começasse a se deteriorar, Mercury esforçou-se para finalizar suas contribuições. Destacam-se as canções “The Show Must Go On” e “These Are The Days Of Our Lives”.
Em 23 de Novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Freddie Mercury finalmente divulgou que tinha AIDS. Doze horas depois do anúncio, Mercury morreu vítima de uma broncopneumonia aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família.

Em 20 de Abril de 1992 o público dividiu a tristeza pela perda de Freddie no “The Freddie Mercury Tribute Concert”, realizado no estádio Wembley de Londres em sua homenagem. Músicos como Annie Lennox, David Bowie, Def Leppard, Elton John, Extreme, Guns N’ Roses, George Michael, Liza Minnelli, Metallica, Robert Plant, Roger Daltrey e Tony Iommi, juntamente com os integrantes remanescentes dos Queen, tocaram os maiores sucessos da banda.

Os Queen na verdade nunca se separaram, embora seu último álbum de inéditas tenha sido lançado em 1995, ironicamente intitulado Made In Heaven (“Feito No Paraíso”). Lançado quatro anos depois da morte de Freddie, foi feito a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material descartado de álbuns anteriores. A banda, menos John Deacon (que saiu do grupo depois de gravar a faixa-tributo à Mercury “No One But You”), ainda reaparece de vez em quando, tocando um projeto chamado “We will Rock You - Queen+” com vários artistas.

Actualmente realizaram uma digressão que contou com uma passagem em Portugal, nomeadamente no Estádio do Restelo em Lisboa, com o músico Paul Rodgers, ex-vocalista das bandas Free e Bad Company.

Em recente pesquisa realizada pela BBC, o Queen foi eleita a melhor banda britânica de todos os tempos superando os Beatles e os Rolling Stones, respectivamente segundo e terceiro colocados.
FONTE