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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

MARISA MONTE


Canceriana com ascendente em escorpião, Marisa Monte nasceu em primeiro de julho de 1967. Desde pequena já dava grandes amostras da sua veia artística fazendo teatro de marionetes, bordado, costura, além de lindas composições musicais.
Daí em diante, nunca mais parou de inventar. Com nove anos, Marisa realizou seu grande sonho: aprender a tocar bateria, que foi um presente de aniversário. Sua mãe Sylvia instalou a bateria na sala da casa, onde Marisa aperfeiçoou sua aptidão musical.
A música sempre ocupou um grande espaço na vida da futura estrela. Desde cedo ela aprendeu a base da teoria musical e leitura de partituras em suas aulas de piano. O crescimento de Marisa se deu num ambiente artístico altamente eclético. Ao mesmo tempo a moça apreciava Cartola e Caetano Veloso; Marcelo Rubens Paiva e Machado de Assis.
Marisa fazia de tudo para tornar seus dotes vocais mais amplos ainda: cantava no musical Rock Horror Show (em montagem dos alunos do Colégio Andrews, dirigidos por Miguel Falabella), e estudava canto lírico, além de ensaiar com banda completa na sala da casa na Urca.
Aos 18 anos de idade, Marisa morou dez meses na Itália, com o desejo de conhecer mais o mundo lírico. Mas a saudade falou mais alto e o belcanto foi deixado de lado. Sentindo falta do Brasil e principalmente da música brasileira, Marisa passou seis meses cantando música brasileira na noite, ao lado de seus amigos, fazendo shows inclusive em Veneza.
Mesmo antes de partir para os estudos na Europa, Marisa já conhecia Nelson Motta. Mas em sua volta ao Brasil, este encontro gerou frutos. Nelson tornou-se seu grande amigo, além de admirador fundamental no início da carreira da estrela. Escolhendo as músicas para seu primeiro show, no JazzMania, Marisa pediu a opinião de Nelson Motta, e assim, ganhou um diretor para seu show de estréia. Dessa forma, Nelson foi o grande responsável pela apresentação da cantora à imprensa.
O resultado não podia ser outro: seus primeiros shows lotaram as platéias no JazzMania e na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Ainda antes de estrear seu próprio show em São Paulo, Marisa interpretou "Bess You Is My Woman Now", num dueto com Carlos Fernando, na apresentação do Nouvelle Cuisine.
Os shows de Marisa eram sempre sucesso de crítica e público, além do único meio através do qual seu trabalho era conhecido. Mesmo sendo uma cantora de sucesso, Marisa ainda não tinha disco gravado. Enquanto esperava pelo momento exato de entrar no estúdio para gravar, Marisa era assediada por diversas gravadoras. Após um especial exibido pela TV Manchete, acontece o lançamento de seu disco de estréia, intitulado "Marisa Monte", com metade do repertório gravado ao vivo, com produção de Lula Buarque de Hollanda e direção de Nelson Motta e Walter Moreira Salles. "Bem que se quis", seu primeiro grande hit, explodiu de vez no Brasil, e fez parte da trilha sonora da novela "O Salvador da Pátria".
O segundo álbum de Marisa, "Mais", foi gravado em estúdio, e com uma bela surpresa para os fãs: a cantora estreava como compositora. Arto Lindsay (ex- Ambitious Lover e produtor de Caetano Veloso e Gal Costa) guitarrista americano foi convidado para produzir o disco. Também participaram de "Mais" o arranjador e pianista japonês Ryuichi Sakamoto, o baixista Melvin Gibbs e o percussionista Naná Vasconcelos. Gravado no Rio de Janeiro e em Nova York, "Mais" foi sucesso de vendas no Brasil. O público de Marisa Monte de outros cantos do planeta, como Estados Unidos, América Latina, Japão e Europa, também mostrou-se bastante receptivo com as canções de "Mais". A partir do lançamento deste disco (editado mundialmente), Marisa Monte excursionou pelo Japão, Estados Unidos e Europa.
Em 1994, é lançado o terceiro álbum de Marisa Monte, "Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão", produzido por Arto Lindsay e co-produzido pela própria cantora. Artistas como Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Nando Reis, Paulinho da Viola, Naná Vasconcelos e Laurie Anderson, trabalharam com Marisa na gravação deste CD, que aconteceu novamente entre o Rio de Janeiro e Nova York. O show "Cor de Rosa e Carvão" estreou três meses depois do lançamento do disco. Dando impulso à sua carreira internacional, Marisa embarcou numa turnê pela Europa e Estados Unidos. Depois foi a vez de todo o Brasil conhecer de perto o novo trabalho da cantora.
Uma excursão pelo Brasil resultou no quarto CD de Marisa, intitulado "Barulhinho Bom – Uma Viagem Musical", com gravações ao vivo e sete faixas de estúdio, gravadas entre o Rio e Nova York. Além do CD duplo, foi gravado um home vídeo, que registra encontros de Marisa com seus amigos Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, além de artistas que lhe trouxeram alguma influência (Novos Baianos, Pastoras da Velha Guarda da Portela, Paulinho da Viola e o violinista Raphael Rabello). O home vídeo também conta com canções gravadas ao vivo e cenas do dia-a-dia de Marisa Monte.

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